
Mesmo sem saber, ainda, a autoria desse assassinato, o delegado da Força Tarefa da Capital do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), Humberto Ramos, acredita que o crime tenha ligação com o tráfico de drogas. O policial trabalha, inicialmente, com essa hipótese porque parentes do jovem afirmaram que ele estava consumindo entorpecente e já esteve preso por assalto. “O jovem era ex-presidiário e usuário de crack, segundo os familiares dele. Então, podemos acreditar que essa morte tenha acontecido por causa de drogas. Possivelmente, o rapaz estava devendo a traficantes e acabou pagando com a própria vida”, disse Ramos.
A namorada da vítima, que não quis se identificar, esteve no local do crime, mas não falou com a Imprensa, já que estava bastante abalada com o fato. Sobre o assassinato, nenhuma testemunha procurou os policiais militares do 11° Batalhão para dar informações que possam levar a Polícia Civil (PC) ao autor dos disparos. As pessoas disseram ter medo de se envolverem na história, principalmente por saberem que a morte do jovem pode ter ligação com o tráfico.
O perito do Instituto de Criminalística (IC), Sávio Melo, esteve no local e constatou seis perfurações no corpo de Thiago Medeiros. “Localizamos ferimentos por todo cadáver, inclusive, no peito e na cabeça. O que chamou atenção foi a proximidade dos disparos, o que caracteriza uma execução”, explicou. Depois do trabalho do IC e dos policiais do DHPP, o corpo foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML). Esse caso será investigado pelo próprio Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa.
folhape
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