homem que há cerca de um ano foi atingido por 15 tiros e não morreu, dessa vez recebe 5 e não escapa. crime foi no cordeiro, em recife

Um ano depois de escapar de um atentado à sua vida, um homem foi assassinado, às 15h da última quinta-feira, em uma das avenidas mais movimentadas no Cordeiro. Moacir de Santana, 48 anos, estava trabalhando no galpão de uma empresa de montagem de palanques para eventos, localizada na avenida Inácio Monteiro, quando um homem chegou em uma moto azul. O homem chamou Moacir, que estava conferindo o carregamento de um caminhão com estruturas para montagem de palco, do lado de fora do galpão. Quando a vítima se aproximou da motocicleta, levantou a viseira do seu capacete, para que a vítima o visse, e desferiu diversos disparos com uma arma de fogo. 
“Provavelmente o primeiro disparo foi o que atingiu o ombro. Em seguida, ele deve ter se virado e foi atingido com três tiros nas costas e um na cabeça”, comentou o perito do Instituto de Criminalística, Jurandir Aureliano. Moacir chegou levou cinco tiros.

Familiares da vítima informaram à polícia que Moacir Santana já havia escapado de um homicídio, há cerca de um ano, quando ele recebeu 15 tiros de arma de fogo. A tentativa de homicídio ocorreu em frente a sua casa, na Brasilit. Dois homens chegaram no local e perguntaram por Moura, apelido de Moacir. Quando ele se apresentou, foi alvejado. Mas, depois de passar por algumas cirurgias, ele acabou sobrevivendo. Depois de escapar da morte, Moacir se tornou evangélico. 

Segundo informações colhidas pela polícia, a primeira tentativa de homicídio ocorreu depois que Moacir impediu o roubo de um veículo que estava no estacionamento de um supermercado daquele bairro. A suspeita é de que o homem, que foi entregue ao segurança do supermercado, mas não chegou a ser preso, seja o executor do assassinato. Mas os policiais não conseguiram informações sobre a identidade desse homem. Ninguém da família soube dizer quem ele era. “A gente só soube que teve esse caso, mas ele não falava quem era a pessoa”, comentou um parente que não quis se identificar. folhape