Claudijane Maria do Nascimento foi atingida por um
tiro na cabeça pelo próprio namorado
Foto: Reprodução
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Segundo a polícia, o homicídio aconteceu por volta das 19h30 na Travessa Dois de Fevereiro, em um depósito de materiais recicláveis, onde o acusado morava há cerca de uma semana. A vítima morava próximo ao local da tragédia, na 1ª Travessa Severino Simeão. Vizinhos da adolescente contaram à polícia que ouviram o barulho do disparo e logo em seguida presenciaram a fuga do suposto atirador. Eles também disseram que Gustavo fugiu do local dirigindo uma moto e dizendo que o tiro foi acidental.
A família da adolescente, no entanto, não acredita na versão de acidente contada pelo namorado no momento da fuga. Para os familiares, o homicídio foi motivado por ciúmes, já que o casal teria discutido na tarde de sábado porque Claudijane teria ao dentista com uma amiga. Os parentes acreditam que como ela não atendeu as ligações de Gustavo, ele a teria matado, por achar que estaria sendo traído.
Os familiares também disseram que adolescente contou à família que o namorado estava aborrecido. Antes do crime, ele teria ido à casa da adolescente, quando a levou para lanchar. A família só tomou conhecimento da tragédia depois das 22h. Transtornado com a notícia, o irmão da jovem, Cleiton Eloi do Nascimento, teria pego uma espingarda calibre 12 e partido em busca do acusado e do primo. Ele chegou, inclusive, a ir até o local do crime, mas foi detido pelos policiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Após pagar uma fiança por porte ilegal de armas de R$ 1 mil ele foi liberado.
De acordo com peritos do Instituto de Criminalística (IC), possivelmente o disparo que vitimou a adolescente partiu de um revólver calibre 38, mas até o momento não há confirmação. Momentos depois da ocorrência, os policiais militares iniciaram diligências no entorno da região na tentativa de encontrarem pistas do suspeito e do primo que presenciou o crime, mas ambos estão foragidos. O corpo da adolescente foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife, no bairro de Santo Amaro, para perícia. O caso será investigado pelo DHPP.
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