Segundo o blog de Carolina Santos, os médicos informaram para a família no dia 25 de fevereiro que o estado de saúde do compositor, internado há quase três meses, é irreversível e ele não deve mais acordar.
Dominguinhos foi internado no dia 17 de dezembro com um quadro de pneumonia, chegando a sofrer até agora oito paradas cardíacas. Ele se tratava de um câncer de pulmão há 7 anos. O filho mais velho do primeiro casamento de Dominguinhos, Mauro da Silva Moraes, disse para a publicação que no mês passado, o médico falou que o coma não tinha mais volta. "Eu perguntei se ele ia acordar e ele me disse que não, que o quadro do meu pai estava caminhando para um coma vegetativo”, lamentou o filho.
“É triste saber que os admiradores não sabem o verdadeiro estado de saúde dele. As pessoas pensavam que ele estava melhorando. O marcapasso foi retirado, um dos rins está funcionando, mas ele não tem reação alguma. Faz alguns movimentos, como apertar a mão, mas os médicos disseram que é involuntário”, contou. “Oro todo dia para ele acordar. Milagres existem”.
O último boletim médico divulgado pelo hospital Sírio Libanês, em 14 de janeiro, informa que Dominguinhos permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). "O paciente responde de forma satisfatória ao tratamento médico e apresenta melhora no padrão hemodinâmico e respiratório", completa o comunicado.
Herdeiro musical de Gonzagão
Dominguinhos nasceu José Domingos de Morais, em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. Ainda criança, conheceu Luiz Gonzaga. Já no Rio de Janeiro, aos 13 anos, ganhou a primeira sanfona do Rei do Baião, que o consagrou como herdeiro artístico três anos mais tarde.
Ao longo da carreira, fez parcerias de sucesso com Gilberto Gil, Chico Buarque, Anastácia, Djavan, entre outros. O instrumentista, cantor e compositor, ganhou o Grammy Latino em 2002 com o CD "Chegando de Mansinho". Atualmente, Dominguinhos é considerado o sanfoneiro mais importante do país.
Fonte: Correio da PB
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