O desempregado Bruno Gomes dos Santos, de 21 anos, foi assassinado, na madrugada de ontem, com um tiro de revólver calibre 38 na cabeça. O crime aconteceu na 12ª travessa da avenida Benjamim, no bairro de Jardim Fragoso, em Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR). O homem foi morto próximo a residência onde morava. Ao lado do corpo, peritos do Instituto de Crimina lística (IC) encontraram uma bolsa aberta que, segundo a polícia, pertencia a vítima, onde ela guardava uma espingarda calibre 12, mas que não foi encontrada. Ainda de acordo a polícia, provavelmente o autor do crime roubou a arma, que pertencia a Bruno. A polícia ainda não tem pistas sobre a autoria do crime. A reportagem da Folha tentou conversar com os familiares da vítima, mas, nervosos, eles preferiram não fazer nenhum tipo de comentário sobre o ocorrido. O soldado do 17º Batalhão da Polícia Militar , Maurício Miranda, um dos responsáveis por fazer o isolamento do local do homicídio, informou que a vítima, minutos antes de ser morta, estaria acompanhada de mais três pessoas, e de pois teria ficado apenas com mais um homem no local, quando foram efetuados os disparos.
“Duas pessoas saíram da via e apenas um homem ficou com ele. Nesse momento, moradores escutaram os estampidos dos tiros”, contou o PM. Segundo o soldado, existe a possibilidade de o desempregado ter saído de casa no intuito de tirar a vida de alguém, mas acabou sendo morto. “Existe a hipótese de a vítima ter sido assassinada pela pessoa que pretendia matar. Temos informações de que ele estava armado”, comentou. Um conhecido de Bruno, que preferiu não ser identificado, disse que o viu discutindo com um homem minutos antes de acontecer o crime. folhape
A pessoa que informou conhecer o desempregado afirmou ainda que ele não possuía vícios, mas que costumava se envolver em brigas. “Ele era muito valente. Creio que foi morto por causa de uma briga por motivos banais”, afirmou o conhecido da vítima. O crime foi regis tra do por uma equipe de plantão da Força Tarefa do Núcleo de Homicídios Norte. As investigações complementares sobre o caso serão realizadas por agentes da Delegacia de Paulista.
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