"GANÂNCIA" familia é morta e depois enterrada no quintal. crime aconteceu em engenho maranguape, paulista

Da Redação do santa cruz agreste
fonte:folhape


Um casal de idosos e o filho deles, um homem de 43 anos, foram assassinados dentro da própria casa e enterrados no quintal do vizinho. O motivo do crime, segundo a polícia, teria sido a venda do imóvel de número 75 da rua Igaratinha, em Engenho Maranguape, Paulista, que é separado da casa de número 74, onde os corpos foram enterrados, apenas por um muro. A trama foi descoberta após uma ligação anônima para o Disque-Denúncia, que resultou na prisão do vizinho das vítimas, o segurança Roberto Portela, de 42 anos. Ouvido informalmente pela polícia, ele confessou ter sido responsável pela ocultação dos corpos de Maria das Dores Gomes de Andrade, de aproximadamente 73 anos, conhecida como dona Dora; do marido dela, Antônio Alves de Andrade, de aproximadamente 80 anos; e do filho do casal, Nilson Gomes Lelis.
Três viaturas da Polícia Militar foram deslocadas até o local para evitar que o suspeito fosse linchado por moradores, que estavam revoltados com a brutalidade do crime e chegaram a jogar pedras nele. Outras duas pessoas foram detidas na Delegacia de Paulista para averiguação e, até o fechamento desta edição, a 1h, não haviam sido liberadas. A perícia constatou que os três foram executados dentro da própria casa antes de serem levados para o quintal do vizinho, onde foram enterrados em um poço de água de aproximadamente dois metros, que foi coberto por concreto e lama.

A versão de Roberto é de que havia pelo menos outras três pessoas envolvidas no crime. Segundo a polícia, o segurança contou que receberia R$ 5 mil para esconder os corpos. Ele também teria afirmado que o crime teria um mandante e um executor, que seriam parentes e já haviam chegado a discutir com Antônio Alves porque ele não queria vender a casa. De acordo com Roberto, o filho do casal de idosos estaria envolvido no planejamento da morte dos pais e teria sido assassinado por conta da partilha do dinheiro. De acordo com informações extraoficiais, Roberto só não foi morto na manhã de ontem porque não estava em casa, pois o mandante do crime teria pedido também a execução do segurança por ter falado demais.

Segundo o delegado Adyr Almeida, chefe da 2ª equipe de homicídios de Paulista, o resultado da perícia será importante para apurar a dinâmica do fato, já que foram encontradas manchas de sangue e sinais de luta corporal na casa das vítimas. A polícia acredita que a idosa estaria sozinha em casa quando foi executada. Em seguida, teria chegado o marido dela, que também foi assassinado. Já o filho do casal teria sido morto possivelmente no momento de decidir a divisão dos bens dos idosos logo após o crime.

“Provavelmente, os três foram mortos por pancadas ou facadas. Haviam manchas de sangue nas paredes e móveis quebrados e deslocados. Eles tiveram tempo para violar o local, já que o crime deve ter acontecido no último dia 15”, frisou Almeida. A previsão é de que os corpos das vítimas sejam resgatados entre a madrugada e a manhã de hoje.

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